Primeiramente foi a medicina antiaging, uma disciplina que apostava em princípios de uma vida saudável associada a ferramentas focadas na nutrição, exercício físico e medicina preventiva de forma a prolongar a longevidade com saúde. Com ela convivia a medicina estética, graças a tratamentos minimamente invasivos que atrasam os efeitos do envelhecimento. No entanto, desde o confinamento, todo o setor está de acordo: a propriocepção estética, isto é, uma maior consciência da própria imagem graças ao teletrabalho e às reuniões virtuais através do ecrã, levou-nos decididamente às clínicas de medicina estética quanto pudemos sair de casa. Dois anos depois, o boom continua, e não será fácil parar, porque quem é que não gosta de se ver cada dia melhor?

“Efetivamente, o que mais se procura na Clínica são tratamentos de antienvelhecimento para correção e atraso dos sinais de envelhecimento focados principalmente na face, como a perda de volume e contornos faciais, e tratamentos mais específicos como correção de olheiras, a rinomodelação e o preenchimento dos lábios (estes dois últimos são procurados por um público mais jovem, de cerca de 30 anos” – explica o doutor João Freitas. “As olheiras, por exemplo, são objeto de pedido de tratamento pelos pacientes de meia idade: estão mais cansados e pedem que se melhore o seu aspeto, porque as têm bastante acentuadas. É o que chamamos de efeito “olhar cansado”. Se o problema tiver uma componente vascular, não se trata com ácido hialurónico (AH), mas se houver perda de volume e olheiras mais acentuadas, então sim, consegue-se melhorar os olhos panda de forma indireta com AH. Se não for possível, então podemos utilizar peelings, mesoterapia e carboxiterapia como opções eficazes.

É um facto que a oferta é quase ilimitada, o que, juntamente com a sapiência dos médicos que formam a sua equipa, garante sempre a melhor das opções. Quanto à duração dos tratamentos, encontra-se entre um ano a dois anos e meio para atenuação da evolução do envelhecimento. “É ao fim de um a dois meses após o tratamento que melhor se está” – comenta.

Doutor João Freitas menciona que trabalha “sobretudo com cânulas, por razões de segurança; no entanto, no nariz ou nos lábios, por ser necessária uma maior precisão, fazemos com agulha, mas garantindo sempre as medidas de segurança” – acrescenta.

Outro dos trabalhos de que o doutor João Freitas está mais orgulhoso é o tratamento de correção da zona das têmporas (nas têmporas, junto aos olhos), porque “nas mulheres e homens de idade avançada esta região faz com que pareçam mais envelhecidas e muitas vezes esquece-se, de forma que com AH se dá muita projeção e suporte, porque é uma zona muito complexa e de extrema importância na sustentação das estruturas mais inferiores da face” – comenta. “Em particular, o tratamento dessa zona permite que eu reduza a concavidade que dá essa sensação de cadaverização, conseguindo, além disso, elevar a ponta lateral das sobrancelhas e abrir o olhar. Um resultado muito rejuvenescedor!” – diz.

O segredo para se trabalhar de forma exímia o ácido hialurónico consiste em combinar as suas diferentes características, trabalhando a diferentes planos anatómicos e dominar os mesmos . “Por isso, é importante que se conheçam as características reológicas (como se comporta) de cada AH” – detalha. “Quando vamos a uma maior profundidade, utilizamos um AH mais reticulado e viscoso para dar mais projeção. E à superfície, gosto de usar um AH menos reticulado” – remata.

“O importante, ao fim e ao cabo, é que se faça um bom diagnóstico, porque o AH é um produto muito seguro, de forma que, bem estudado e conhecendo bem a anatomia, podem-se conseguir resultados muito naturais. A qualidade e a segurança do produto são essenciais para nós e para os nossos doentes, e aqui não há nada a discutir” – termina o doutor Freitas.

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